Introdução:
Diariamente, temos contato com fenômenos da
natureza elétrica, indo das grandes correntes
que formam os raios até as minúsculas correntes
em células nervosas que regulam nossa atividade
muscular.
De
modo geral, a corrente elétrica é produzida
pelos geradores, que são elementos elétricos
cuja a finalidade básica é manter uma diferença
de potencial entre dois pontos.
Uma
hidroelétrica, por exemplo, pode ser considerada
um grande complexo gerador. A água represada
penetra com velocidade nas turbinas,
transmitindo a elas energia cinética. O
movimento dessas turbinas faz girar o sistema de
geração propriamente dito. Esses geradores
produzem, então, a energia elétrica, que é
distribuída ao consumidor na forma de corrente
elétrica.

ELETRODINÂMICA
A eletrodinâmica é o ramo
da física que estuda os fenômenos produzidos
pela carga elétrica em movimento ordenado.
Exemplos de corrente
elétrica: instalações elétrica domiciliares, em
células nervosas, aparelhos eletrodomésticos,
pilhas,baterias, etc...
Apesar da corrente elétrica
estar associada ao movimento de cargas
elétricas, nem todas cargas elétricas em
movimento constituem uma corrente elétrica.
Para que haja corrente
elétrica através de uma determinada superfície,
tem que haver um fluxo resultante de cargas
através dessa superfície.
ESTUDO DA ELETRICIDADE EM CONTEXTO CLÁSSICO
Correntes permanentes de
elétrons de condução movendo-se através de
condutores metálicos.
A CORRENTE ELÉTRICA NOS CONDUTORES SÓLIDOS
Todo elemento condutor possui elétrons livres,
que podem ser facilmente deslocados ao longo
desse condutor.

Os elétrons livres de um
condutor possuem movimento desordenado, em todas
as direções e sentidos com velocidades na ordem
de 106 m/s.
A carga elétrica negativa
apresenta movimento de mesma direção, mas de
sentido oposto ao sentido do campo elétrico,
deslocando-se do potencial mais baixo para o
potencial mais elevado.

CORRENTE ELÉTRICA
Quando a carga elétrica esta em movimento
ordenado (em regime permanente) recebe o nome de
corrente elétrica. Para que haja corrente
elétrica, isto é, para que haja carga elétrica
em movimento ordenado, é evidente que alguma
força atua sobre elas. Esta força é fornecida
pelo campo elétrico.
"As cargas elétricas em movimento ordenado
constituem a corrente elétrica. As cargas
elétricas que constituem a corrente elétrica são
os elétrons livres, no caso do sólido, e os
íons, no caso dos fluídos."

Intensidade da corrente elétrica

Δq
= n.e
i = corrente elétrica (A)
Δq
= carga elétrica (C)
Δt
= tempo (s)
n = número de cargas
e = carga elementar (C)
e = 1,6.10-19 C
Unidade de corrente elétrica no SI é ampère (A)
DENSIDADE
DE CORRENTE (J)
Para
introduzirmos o conceito de uma importante
grandeza característica da corrente elétrica, o
vetor densidade de corrente elétrica (J).
Consideremos um condutor percorrido por uma
corrente "i", uniformemente distribuída através
de qualquer secção do condutor. Seja A a área da
seção desse condutor, tal que a normal "n" a ela
faz um angulo Ɵ com a direção do deslocamento
das cargas da corrente, como mostra a figura.
Por definição, a densidade
de corrente através da secção de área "A" é o
vetor J que tem a direção e o sentido do
deslocamento das cargas positivas e o módulo é
dado por:
=>
=>
=>
logo
unidade de J =

RELAÇÃO ENTRE A INTENSIDADE DE CORRENTE ELÉTRICA
E A VELOCIDADE DAS CARGAS (VELOCIDADE DE DERIVA)
Quando um condutor não é atravessado por uma
corrente elétrica, seus elétrons de condução se
movem aleatoriamente sem nenhum movimento
resultante em qualquer direção. Quando o
condutor realmente é atravessado por uma
corrente, esses elétrons na verdade ainda se
movem aleatoriamente mas agora eles tendem a se
deslocar com uma velocidade de deriva no sentido
contrário ao do campo elétrico aplicado que
causar a corrente elétrica. A velocidade
de deriva é muito pequena comparada com as
velocidades do movimento aleatório. Por exemplo
nos condutores de cobre de instalações
domésticas, as velocidades de deriva dos
elétrons são talvez 10 − 5 ou 10
− 4 metros por segundo enquanto as
velocidades do movimento aleatório 10 6
metros por segundo.

Quanto maior for a intensidade "i" de uma
corrente elétrica, maior será o módulo do vetor
densidade de corrente elétrica "J"
correspondente a um ponto genérico do condutor
onde ela seja estabelecida, e quanto maior for o
módulo de intensidade "E" de um campo elétrico,
maior deverá ser a intensidade da corrente que
ele origina no condutor. Conseqüentemente "J"
deve ser função de "E". Verifica-se
experimentalmente que, para alguns materiais a
relação de dependência entre "j" e " E " é
extremamente simples: J é diretamente
proporcional a E.
Tal
relação de proporcionalidade poderá ser
transformada numa igualdade se introduzirmos um
fator de proporcionalidade que transforma numa
igualdade, é geralmente representada pela letra
grega sigma (s),
e é característica do material do condutor e é
chamado de condutividade elétrica do
material. O inverso da condutividade é a
resistividade.
==>

Tipos de corrente
- Corrente contínua
É aquela cujo sentido se mantém constante.
Ex: corrente de uma bateria de carro, pilha,
etc.
- Corrente alternada
É aquela cujo sentido varia alternadamente.
Ex: corrente usada nas residências.
Propriedade gráfica
"No gráfico da corrente em função do tempo, a
área sob a curva, é numericamente igual a
quantidade de carga que atravessa o condutor."

EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA
Na passagem de uma corrente por um condutor
observam-se alguns efeitos, que veremos a
seguir.
a) Efeito térmico ou efeito Joule
Qualquer condutor sofre um aquecimento ao ser
atravessado por uma corrente elétrica.
Esse efeito é a base de funcionamento dos
aquecedores elétricos, chuveiros elétricos,
secadores de cabelo, lâmpadas térmicas etc.
b) Efeito luminoso
Em determinadas condições, a passagem da
corrente elétrica através de um gás rarefeito
faz com que ele emita luz. As lâmpadas
fluorescentes e os anúncios luminosos. são
aplicações desse efeito. Neles há a
transformação direta de energia elétrica em
energia luminosa.
c) Efeito magnético
Um condutor percorrido por uma corrente elétrica
cria, na região próxima a ele, um campo
magnético. Este é um dos efeitos mais
importantes, constituindo a base do
funcionamento dos motores, transformadores,
relés etc.
d) Efeito químico
Uma solução eletrolítica sofre decomposição,
quando é atravessada por uma corrente elétrica.
É a eletrólise. Esse efeito é utilizado, por
exemplo, no revestimento de metais: cromagem,
niquelação etc.
Questões
1.
Por meio de qual processo se obtém luz
numa lâmpada de filamento?
2.
Cite um exemplo onde o aquecimento de um
fio condutor é inconveniente. Cite um exemplo
onde o aquecimento é desejável.
3.
Qual a propriedade da corrente elétrica
que permitiu a construção dos primeiros
instrumentos de medida?
4.
Compare as lâmpadas incandescentes e as
lâmpadas fluorescentes e estabeleça as vantagens
e desvantagens de cada um dos tipos.
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Relação esta extremamente importante para a
teoria da eletricidade que é conhecida como Lei
de Ohm, uma vez que foi o físico alemão G.S.Ohm
(1787-1854) quem, trabalhando com metais,
encontrou (concluiu) que existia uma relação
linear entre a densidade de corrente e a
intensidade do campo elétrico.
Ohm
acreditava que a relação era válida para todos
os materiais, sem exceção alguma, mas sabemos
atualmente que existem muitos materiais para os
quais a lei de Ohm não é valida. A lei de Ohm é
válida para todos os materiais (desde que a
densidade de corrente não supere um valor da
ordem de 104 A/cm2, valor
este que é milhões de vezes maior do que o das
mais intensas correntes que percorrem os
circuitos comuns. A lei de Ohm não é valida por
exemplo para os semicondutores.
A
lei de Ohm, em sua forma original, trazia a a
relação de dependência existente entre a
corrente elétrica e a intensidade de campo
elétrico.
Trabalhando, experimentalmente concluiu que
havia uma relação de dependência entre a
intensidade de corrente estabelecida num fio
condutor e a diferença de potencial existente
entre os seus extremos. Propos-se, então, achar
a forma de tal relação de dependência, e, após
cuidadosas medidas, realizadas com condutores
metálicos, encontrou que existe uma definida
proporcionalidade entre a diferença de potencial
existente entre duas secções retas de um
condutor metálico e a intensidade da corrente
nele estabelecida, isto é, verificou-se que,
para um mesmo condutor, nas mesmas condições, a
diferença de potencial "V" correspondia uma
corrente "i", essa grandeza era tal que:

Ohm, verificou ainda que a razão constante
existente entre a diferença de potencial e a
intensidade de corrente era característica de
cada condutor, denominou tal constante de
resistência elétrica.

Resistência elétrica é a
medida de maior ou menor oposição que um corpo
condutor oferece a passagem de elétrons.
Determinamos a resistência
elétrica entre dois pontos quais quer de um
condutor aplicando uma diferença de potencial
"v" entre os pontos e medimos a corrente
resultante (temperatura constante).

Um condutor, cuja função em
um circuito é oferecer uma resistência
especifica, é chamado de resistor. (
)
Condutividade
(s):
é o inverso da resistividade. A resistência é
uma característica de um objeto. A resistividade
é uma propriedade de um material (substância).
VARIAÇÃO DA RESISTÊNCIA
E DA RESISTIVIDADE COM A TEMPERATURA
O valor da resistência
elétrica de um condutor, em temperatura
constante, em função de suas características é:

Nos metais, variando
a temperatura, variam L e A consequentemente R.
A variação é pequena, pois o coeficiente de
dilatação da maioria dos metais é da ordem 10-5
para cada grau centígrado.
A resistividade, com a
temperatura, se altera aproximadamente cem vezes
mais que a resistência, sendo , portanto, seu
coeficiente b
da ordem de 10-3
ºC -1
Dentro
de outros limites a variação pode ser
considerada linear.
Para o metais a
resistividade aumenta com a temperatura, uma vez
que o aquecimento eleva a agitação do retículo
cristalino, do metal, dificultando a passagem
dos elétrons.
Para os condutores de
segunda classe a resistividade dos líquidos
(soluções eletrolíticas) diminuem á medida que a
temperatura aumenta, pois o aquecimento aumenta
a velocidade de deslocamento dos íons, porque a
dilatação faz diminuir a viscosidade do
solvente, aumentando a dissociação.
As ligas metálicas são
muito menos sensíveis a variação de temperatura,
algumas delas, como o constantam e a niquelina
na prática não se alteram com a variação da
temperatura.

Chamamos de condutância
(G): o inverso da resistência (R).
Chamamos de condutividade
(s)
o inverso da resistividade (r).
A primeira Lei de Ohm só é
valida entre certos limites de temperatura. Os
condutores de terceira classe, os gases, não
obedecem a lei de Ohm.
Os condutores ôhmicos são
representados por 1º ------ e 2º
O primeiro de um condutor
ôhmico de resistência desprezível, o segundo é
um condutor ôhmico de resistência constante, por
isso chamado de resistor.
Representação gráfica das
grandezas da primeira lei de Ohm.
A declividade é constante e
significa R.

O coeficiente angular "R"
da reta que passa pela origem mede numericamente
a resistência "R".
RESISTORES
"Resistores são elementos de circuito que
consomem energia elétrica, convertendo-a
integralmente em energia térmica."

U = (ddp) diferença de potencial (V)
R = resistência elétrica
()
i = corrente elétrica (A)
No SI, a unidade de resistência elétrica é o ohm
(Ω)
Curva característica de um resistor ôhmico

(constante)
ELEMENTOS DE UM CIRCUITO ELÉTRICO
Para se estabelecer uma corrente elétrica são
necessários, basicamente: um gerador de energia
elétrica, um condutor em circuito fechado e um
elemento para utilizar a energia produzida pelo
gerador. A esse conjunto denominamos circuito
elétrico.

a) Gerador elétrico
É um dispositivo capaz de transformar em energia
elétrica outra modalidade de energia. O gerador
não gera ou cria cargas elétricas. Sua função é
fornecer energia às cargas elétricas que o
atravessam. Industrialmente, os geradores mais
comuns são os químicos e os mecânicos.
· Químicos: aqueles que transformam
energia química em energia elétrica. Exemplos:
pilha e bateria.
· Mecânicos: aqueles que transformam
energia mecânica em elétrica. Exemplo: dínamo
de motor de automóvel.

b) Receptor elétrico
É um dispositivo que transforma energia elétrica
em outra modalidade de energia, não
exclusivamente térmica. O principal receptor é o
motor elétrico, que transforma energia elétrica
em mecânica, além da parcela de energia
dissipada sob a forma de calor.

c) Resistor elétrico
É um dispositivo que transforma toda a energia
elétrica consumida integralmente em calor. Como
exemplo, podemos citar os aquecedores, o ferro
elétrico, o chuveiro elétrico, a lâmpada comum e
os fios condutores em geral.

d) Dispositivos de manobra
São elementos que servem para acionar ou
desligar um circuito elétrico. Por exemplo, as
chaves e os interruptores.

e) Dispositivos de segurança
São dispositivos que, ao serem atravessados por
uma corrente de intensidade maior que a
prevista, interrompem a passagem da corrente
elétrica, preservando da destruição os demais
elementos do circuito. Os mais comuns são os
fusíveis e os disjuntores.

f) Dispositivos de controle
São utilizados nos circuitos elétricos para
medir a intensidade da corrente elétrica
e a ddp existentes entre dois pontos, ou,
simplesmente, para detectá-las. Os mais comuns
são o amperímetro e o voltímetro
· Amperímetro: aparelho que serve para
medir a intensidade da corrente elétrica.

Voltímetro:
aparelho utilizado para medir a diferença de
potencial entre dois pontos de um circuito
elétrico.

A CORRENTE ELÉTRICA NOS
LÍQUIDOS
Todo o elemento pode
conduzir a corrente elétrica, desde que existam
cargas livres para realizarem o percurso. Assim
acontece nos sólidos, nos gases, e também nos
líquidos,
VERIFICAÇÃO EXPERIMENTAL
Título: Eletrolise.
Objetivo: Verificação dos
efeitos químicos da corrente elétrica nos
líquidos.
Material:
- água destilada
- cloreto de sódio
- béquer
- pilhas
- lâmpadas 3V
- condutores
- amperímetro
- chaves.
Montagem:

Nos metais, são os elétrons
que formam a corrente elétrica. Nos líquidos,
são os íons positivos e negativos.
PROCEDIMENTOS:
1 - Construa o circuito
esquematizado na montagem.
2- Coloque, inicialmente,
dentro do béquer apenas água destilada, e
observe que o amperímetro não acusa a passagem
de corrente elétrica e, conseqüentemente, a
lâmpada não acende.
3- Coloque, em seguida,
dentro da água, um pouco do cloreto de sódio e
verifique que o medidor acusa, agora, a passagem
da corrente, e a lâmpada se acende.
CONCLUSÃO:
Sabemos que a água
destilada, ou livre de impurezas, é um bom
elemento isolante e não pode conduzir, sozinha,
a corrente elétrica entre os eletrodos (anodo+
e catodo-).
Entretanto, ao adicionarmos
a essa água destilada o cloreto de sódio, ele se
decompões naturalmente (dissociação) em íons
positivos (Na+) e íons negativos (Cl-).
Esses íons, portadores de cargas de sinais
opostos, são os elementos (cargas livres) que
farão a ligação entre os eletrodos.
Devido à d.d.p., produzida
pelo gerador nos eletrodos, forma-se, no
interior do líquido, um campo elétrico E. Esse
campo campo é o responsável pelo movimento dos
íons dentro do líquido.
O íon positivo (Na+)
é compelido em direção ao eletrodo negativo e,
depositando-se nele, absorve um elétron.
O íon negativo (Cl-)
é atraído para o eletrodo positivo, cedendo um
elétron e desprendendo-se na forma gás.
EXEMPLOS
1- Uma corrente de 1,5A
percorre um fio cuja resistência elétrica é de 3
ohms. Qual é a queda de potencial entre as
extremidades desse fio?
2- Na figura abaixo, mostra
um circuito onde passam 1,5.1018
elétrons, a cada 0,05s, pela secção reta do
condutor. Calcular:
a) a carga que atravessa a
seção reta;
b) a corrente que circula
no condutor.

3- Um fio de cobre, de 1,0m
de comprimento e 0,5 mm de diâmetro, é enrolado,
de modo a se transformar em uma resistência. Em
seguida, é ligado a uma ddp de 12v. Determinar:
a) a resistência do fio;
b) a corrente que passa
pelo fio.
4- Na figura abaixo, o
amperímetro acusa 1,5A e a bateria fornece uma
ddp de 12V. Determinar a resistência da lâmpada
para que a corrente seja 10A?

5- Pela secção transversal
de um condutor, em 0,01s, passa uma carga
elétrica de 3,2.10-6C. Determinar
a) o número de cargas
elementares que atravessam a secção reta do fio
durante aquele tempo;
b) a corrente elétrica
estabelecida no condutor.
6- Três resistores de
resistência R1; R2; R3
estão associados em série, sendo aplicada aos
terminais da associação uma ddp de 18v.
Calcular:
a) a resistência
equivalente da associação;
b) a intensidade de
corrente que a percorre;
c) qual a ddp entre os
terminais de cada resistor.
Dados: R1= 1 Ώ,
R2= 3 Ώ e R3= 5 Ώ
7- Três resistores são
associados como mostra a figura abaixo. Calcular
a resistência do resistor equivalente e a
corrente i indicada no circuito.

8- Na associação da figura
abaixo, ache a resistência equivalente entre os
pontos A e B.

9- Na associação de resistores esquematizados na
figura abaixo, determinar a resistência
equivalente entre os pontos A e B.
Dados: R1= 30 Ώ, R2=
30 Ώ, R3= 30 Ώ, R4= 30 Ώ e
R5= 15 Ώ.

10- Três resistências, de
valores 2W,
3W
e 6W,
são associadas em série e o conjunto é ligado a
um gerador de 22 volts. Determinar:
a) a resistência
equivalente;
b) a corrente que sai da
bateria;
c) a ddp nos terminais da
cada resistência;
d) a quantidade de calor
produzida na resistência de 3W
durante 2 minutos;
e) a potencia dissipada na
resistência de 6W
e no conjunto.

Exercícios
1.
Por uma secção transversal de um fio de
cobre passam 20C de carga em 2 segundos. Qual é
a corrente elétrica?
i
= 20/2 = 10A
2.
Em cada minuto, a secção transversal de
um condutor metálico é atravessada por uma
quantidade de carga elétrica de 12C. Qual a
corrente elétrica que percorre o condutor?
i
= 12/60 = 0,2 A
3.
O filamento de uma lâmpada é percorrido
por uma corrente de 2A. Calcule a carga elétrica
que passa pelo filamento em 20 segundos.
2
= q/20 = > q = 2 x 20 q = 40 C
4.
Um condutor metálico é percorrido por uma
corrente de 10.10-3A. Qual o
intervalo de tempo necessário para que uma
quantidade de carga elétrica igual a 3C
atravesse uma secção transversal do condutor?
10 x 10-3 = 3/
Δt Δt
= 3 / 10 x 10-3 Δt
= 300s 5 min
5.
Pela secção transversal de um condutor
metálico passam 6.1020 elétrons
durante 2s. Qual a corrente elétrica que
atravessa o condutor? É dada a carga elétrica
elementar: e = 1,6.10-19 C.
i = (6 x 10 20 x 1,6 x 10 -19
)/2 = 48 A
6.
Um condutor metálico é percorrido por uma
corrente elétrica contínua de 8A. Determine o
número de elétrons que atravessam uma secção
transversal do condutor em 5s. É dada a carga
elétrica elementar: e = 1,6.10-19 C.
8
= (n x
1,6.10-19 )/5 n = 2,5 x 1020
7.
Um condutor é percorrido por uma corrente
de intensidade 20A. Calcule o número de elétrons
que passam por uma secção transversal do
condutor em 1s (e = 1,6.10-19 C).
20
= (n x
1,6.10-19)/1 n = 1,25 x
1020
8.
O gráfico abaixo ilustra a variação da
corrente elétrica em um fio condutor, em função
do tempo. Qual é a carga elétrica que passa por
uma secção transversal desse condutor, em 5s?

30/2
= q/5 q = 75C
9.
O gráfico abaixo representa a corrente
elétrica em um fio condutor, em função do tempo.
Qual é a carga elétrica que passa por uma secção
transversal desse condutor, em 3s?

6
= q/3 q = 18C
10.
No gráfico tem-se a intensidade da
corrente elétrica através de um condutor em
função do tempo. Determine a carga que passa por
uma secção transversal do condutor em 8s.
4x 6 + (6*4/2) q =
36C
Questões
1
Por que alguns elétrons recebem a
denominação de elétrons livres?
São elétrons que estão
fracamente ligados ao núcleo do átomo, sendo
compartilhados com os demais átomos da
substância.
2.
O que diferencia a corrente elétrica
produzida por uma pilha da corrente elétrica
produzida numa usina hidrelétrica? A corrente
elétrica produzida em uma pilha não apresenta
variação na direção do campo elétrico gerando
uma corrente continua, já a corrente elétrica
das hidroelétricas são correntes ditas
alternadas, pois ha, uma oscilação do campo
elétrico que induz essa corrente no condutor.
3.
Diga, com suas palavras, o que é uma
corrente elétrica.
É
o movimento ordenados dos elétrons de condução
em um condutor.
4.
O que é necessário para ser estabelecida
uma corrente elétrica num fio condutor?
a presenças de um campo
elétrico.
5.
Em que situação é usada a fita isolante? Por quê?
Exercícios complementares
11.
A corrente elétrica de um aquecedor
elétrico é 7,5 A. Qual a quantidade de carga
elétrica que passa pelo aquecedor em 30
segundos?
7,5
= q /30 q = 225C
12.
Um fio é atravessado por 2.1020
elétrons em 20s. Qual a intensidade da corrente
elétrica nesse fio?
i
=
2.1020
x 1,6. 10-19 / 20
i = 1,6A
13.
Uma lâmpada de lanterna é atravessada por
uma carga de 90 C no intervalo de tempo de 1
minuto. Qual a intensidade da corrente, em
ampère?
i
= 90/60 i = 1,5A
Exercícios
1.
Um chuveiro elétrico é submetido a uma
ddp de 220V, sendo percorrido por uma corrente
elétrica de 10A. Qual é a resistência elétrica
do chuveiro? R = 220/10
R = 22Ω
2.
Determine a ddp que deve ser aplicada a
um resistor de resistência 6 Ω
para ser atravessado por uma corrente elétrica
de 2A.
6 = v/2
v = 12V
3.
Uma lâmpada incandescente é submetida a
uma ddp de 110V, sendo percorrida por uma
corrente elétrica de 5,5A. Qual é, nessas
condições, o valor da resistência elétrica do
filamento da lâmpada.
R = 110/5,5 R
= 20Ω
4.
Nos extremos de um resistor de 200Ω,
aplica-se uma ddp de 100V. Qual a corrente
elétrica que percorre o resistor?
200 = 110/i
i = 110/220 i = 0,5 A
5.
Um resistor ôhmico, quando submetido a
uma ddp de 20V, é percorrido por uma corrente
elétrica de 4 A. Para que o resistor seja
percorrido por uma corrente elétrica de 3A, que
ddp deve ser aplicada a ele?
R= 20/4 R = 5Ω
5 = v/3 v = 15V
6.
A curva característica de um resistor
ôhmico é dada abaixo. Determine sua resistência
elétrica.

R = U / i R =
10/2 R = 5Ω